sexta-feira, 13 de agosto de 2010
SAÚDE
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Unhas
Unhas prontas com adesivos




terça-feira, 20 de julho de 2010
Cabelo: as novas cores

Pontas claras, corte em evidência

Loiro-mechado vai bem para todas

Castanho-chocolate (com uma pitada de caramelo)

Loiro-bege, o tom da vez

Do loiro-claríssimo ao chocolatecaramelado (tem ruivo novo no pedaço também!), você tem ao seu dispor seis incríveis opções de cor para tingir o cabelo – e, de quebra, se reinventar nesta temporada! São tonalidades chiques e naturais que contemplam todas as mulheres.
cabelos: Marcos Antonio de Biaggi / Boa Forma
Delire,renove,faça sua cabeça com as novas tendências,vc vai arrasar
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O jeans do futuro

Seguindo as mesmas direções apontadas pelo bureau de tendências WGSN, que usa “simplicidade modesta”, “workwear”, “vintage” para explicar os rumos da próxima estação, o que deve aparecer é um jeans claro e com toque muito suave em peças como “vestidos,macacões e shorts”, segundo Marli Guth, gerente de marketing da Canatiba.
Outra aposta citada pelas três empresas é ajegging – todas produziram opções de jeans com elastano para a confecção da calça. “Vivemos dois opostos, de um lado, o rústico, com um jeans mais limpo, menos carregado, leve e com volume, e, do outro, temos a silhueta muito justa e do jeans strech”, explica Sueli Pereira, gerente de moda e desgin da Tavex.
Marmorizados,manchados,resinados e respingados, que já apareceram no inverno 2010, continuam. Novidade: “O color denim está voltando com tudo. Principalmente em cores fortes como verde, rosa, roxo, amarelo”, diz Renata Guarniero, gerente de marketing da Vicunha. E mais, “as cargos em versão skinny também”, finaliza. Vai encarar?

A legging que imita a jegging é opção ainda mais confortável

Os jeans muito além das calças e camisas
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Próprias para um look informal, as peças são um curinga: servem para completar o visual jeans total ou podem ser usadas separadas, como um toque descontraído à produção.
Confira sete opções para adicionar no seu closet.
Veja tudo que já foi publicado sobre.
domingo, 11 de julho de 2010
A invasão dos nutricosméticos
Imagine acordar, abrir a prateleira e, no lugar de milhares de cremes encontrar pílulas com ativos que prometem amenizar rugas, dar um sumiço na celulite e preparar a pele para um superbronzeado.
Tamanha praticidade somada ao conceito de que a beleza vem de dentro para fora são os principais atrativos dos nutricosméticos, como são conhecidos os suplementos orais que têm feito a cabeça (e a pele, o cabelo, as unhas...) da mulherada.
Afinal, o que são?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não reconhece o termo nutricosmético e, por outro lado, só denomina de cosmético o produto cujo o uso é tópico. Sendo assim, as cápsulas e sprays da beleza são classificados pela agência como alimentos funcionais ou suplementos alimentares. A definição é compreensível, já que ingredientes como vitaminas, sais minerais e aminoácidos estão presentes nas fórmulas destes modernos promotores da boa aparência – que apostam no papel da alimentação como fonte de beleza.
Apesar de contarem com essa bagagem natureba e serem vendidos sem prescrição médica, a dermatologista Fabiana Salazar Posso, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – regional São Paulo (SBD-SP), ressalta que esses produtos devem ser utilizados com a orientação de um especialista.
“Alguns nutricosméticos têm derivados de peixes e frutos do mar, que podem causar alergia em pessoas predispostas. Vale lembrar também que muitos deles são compostos por vitaminas e, por isso, precisam ser administrados com prescrição e acompanhamento médico”, exemplifica.
Reforço para o tratamento
Segundo Fabiana, os princípios ativos importantes estão presentes em concentrações adequadas tanto nos dermocosméticos quanto nos nutricosméticos.
“Mas algumas substâncias não são bem absorvidas quando o uso é tópico. Nesses casos, a utilização de um cosmético oral é indicada”, observa. Mas a história não para por aí: a especialista alerta que o produto sempre deve ser associado a outros tratamentos.
Para o dermatologista e presidente da SBD, Omar Lupi, é assim mesmo que os nutracêuticos devem ser encarados: como um importante reforço, e não como única forma de intervenção.
“Para agirem com eficácia, é preciso combiná-los com uma série de ações. Sozinhos esses produtos não fazem milagres”, afirma.
Além de se submeter a outros procedimentos – uso de cremes e técnicas como laser, peelings e preenchimentos são bons exemplos – é importante ter a consciência de que não adianta investir em spray para rejuvenescer a pele e se expor ao sol sem filtro solar ou ingerir cápsulas para a celulite e continuar se alimentando de sorvete, chocolate e biscoito recheado. Portanto, manter hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada e prática de exercícios físicos, também faz parte do processo para conquistar e prolongar a conquista do corpo dos sonhos.
O preço do avanço
O valor desembolsado para levar um nutricosmético para casa pode variar bastante, mas uma coisa é certa: deve-se estar preparada para gastar uma boa quantia. De acordo com Célia Kalil, dermatologista e membro da diretoria da SBD, o preço geralmente está relacionado à tecnologia empregada na produção e, quando se trata de produtos importados, à regulamentação de seu uso no Brasil.
É válido ressaltar que nem sempre os nutricosméticos custam mais do que outros produtos com a mesma função. “Os dermocosméticos também são caros. Isso acontece por causa do investimento em pesquisa, que acaba revertido para o consumidor”, diz Fabiana.
A especialista ainda frisa que alguns produtos não têm respaldo científico, já que nem todas as empresas investem pesado em estudos – mais um motivo para procurar um médico antes de se entregar às fórmulas “milagrosas”. Confira na galeria de fotos alguns nutricosméticos
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Saùde Feminina
Absorventes ecológicos conquistam as brasileiras
Quantos absorventes descartáveis uma mulher usa durante a vida? Confira a opção ecológica
Qual é o impacto que eles provocam sobre o meio ambiente? Por que a menstruação é vista como algo incômodo? Questionamentos como estes têm levado muita gente a buscar alternativas para atravessar o momento mais delicado do mês, como o coletor menstrual, um copo de silicone acoplado ao colo do útero manualmente e que pode ser reutilizado. As usuárias brasileiras garantem: os benefícios não são apenas ambientais, mas também físicos e financeiros.
Bastante difundido na Europa, o coletor ainda não é fabricado no Brasil mas começa a ganhar espaço por aqui por meio de revendedoras. Este é o caso da artista plástica Juliana Ventura, 26 anos. Ela, que começou a importar o produto do Reino Unido para uso próprio, hoje recebe encomendas de várias partes do País. "Fico mais confortável, colaboro com o meio ambiente e, a cada ciclo, pratico autoconhecimento. Mesmo as mulheres que começam a usá-lo com o objetivo sustentável resgatam uma ligação mais íntima com a natureza do corpo", acredita.
Além de revender o coletor da Mooncup (uma das marcas mais conhecidas no segmento), Juliana ainda fabrica uma nova versão dos antigos absorventes de pano: os ‘abiosorventes’, que agora vêm bordados, coloridos. "Conheço mulheres que usam apenas o de pano. Eu prefiro só o coletor. A escolha depende da adaptação", diz.
A terapeuta corporal Bárbara Bolzani, 25 anos, usa o coletor há um ano e meio e diz que após um ou dois ciclos o corpo se adapta ao produto. "Sinto-me mais segura do que com o descartável, tanto em relação a vazamentos quanto na questão do conforto", relata.
Para simbolizar o resgate da natureza feminina, Bárbara despeja seu sangue na terra, prática adotada por muitas usuárias do coletor. "Poderia ser no ralo, mas opto por cultuar minhas funções femininas, então jogo no meu vaso de planta preferido", diz ela, que também usa os absorventes de pano. "O importante é ser ecológico", completa.
A artista plástica portuguesa Ana Pomar, 27 anos, conta que encontrou no coletor, há cinco anos, "tudo o que procurava". E indica o produto sem receios. "Não gostava da ideia do absorvente de plástico, com substâncias químicas e cheiro. Com o coletor tenho mais consciência das funções do meu corpo. Queria que todas as minhas amigas usassem também", declara.
Doutora em antropologia social pela Unicamp, Daniela Tonelli Manica explica que o coletor tem relação com o movimento ecofeminista, que traduz a preocupação com o meio ambiente e com o resgate da natureza feminina. "É uma resposta de como o corpo feminino é visto, mas ainda não tem força no Brasil", analisa.
Segundo Daniela, embora o sangue da primeira menstruação (menarca) tenha um simbolismo de passagem para o estágio de fertilidade, os outros ciclos estão associados a conceitos negativos. "Quando nos cortamos as pessoas não sentem nojo, mas o sangue da menstruação causa constrangimento ao ser visto", diz.
Saúde
Sob o ponto de vista médico, o coletor não tem contraindicações conhecidas. O ginecologista José Carlos Sadalla, do Hospital Sírio-Libanês, explica que os poucos estudos relacionados ao produto mostram que ele pode ser mais seguro que o absorvente descartável em relação a vazamentos. "Tudo depende da forma de uso. É uma questão de adaptação em relação ao conforto", diz ele, que acredita que o risco de alergias também é menor. "Sobretudo se comparado a produtos com aromas, que têm mais substâncias químicas".
Sadalla acredita que o coletor menstrual pode não fazer sucesso entre as brasileiras, assim como o diafragma não fez como contraceptivo. "As mulheres aqui ainda têm pudor em tocar a própria região genial, mesmo que seja para aplicar um produto como este", detalha.
Para o ginecologista Claudio Emílio Bonduki, professor do Hospital Universitário da Unifesp, o coletor menstrual é uma ótima alternativa para mulheres alérgicas. "Também é de fácil higiene. Mas, na dúvida de como colocar, por exemplo, é melhor levar ao médico", indica.
Intimidade Ecológica
Um absorvente, que contém plástico em sua composição, um dos piores inimigos do meio ambiente, leva pelo menos 100 anos para se decompor - isso sem contar a embalagem do pacote. E o perigo não para por aí, garante o consultor ambiental Maurício Waldman. "Degradando-se, o material fica invisível, mas não desaparece", afirma.
De acordo com o consultor, a iniciativa das adeptas do coletor e a adoção dos absorventes de pano são atitudes que fariam diferença para o meio ambiente. "As pessoas associam muito o problema ecológico ao lixo doméstico que, na verdade, só corresponde a 2,3% do total produzido no mundo. Os resíduos da fabricação e descarte das embalagens de plástico são muito piores", diz.
Não basta, porém, ser ecológica sete dias por mês e esquecer de outras atitudes importantes. "O mundo está mudando de maneira impactante", analisa.
Aprenda:
- O absorvente ecológico é um copo de silicone usado internamente, como um absorvente, mas que coleta o fluxo em vez de absorvê-lo
- Pode ser usado durante 10 anos
- O material veda a parede vaginal impedindo vazamentos
- O fluxo passa direto para o coletor e não deve provocar odor
- É fabricado no exterior, a marca mais conhecida e importada por aqui é a Mooncup, do Reino Unido. O produto pode ser adquirido por R$ 75 (preço médio)
- Dependendo do fluxo é preciso retirar o coletor a cada 4 ou 8 horas. Em seguida, basta enxaguá-lo e inseri-lo outra vez
- Após o ciclo, lave o produto como se fosse um bico de mamadeira. Aprenda como no site daMooncup
- Há dois tamanhos: A (para quem teve parto normal, cesárea ou tem mais de 30 anos) e B (para quem não engravidou e tem menos de 30 anos)